No meio do caminho, Carlos Drummond de Andrade, Revista Antropofagia Nr. 3, 1928
Tendo sido escrito entre 1924-25 foi uma verdadeira pedra de escândalo modernista.
A utilização do verbo "ter"" era criticada pelos puristas que preferiam o verbo existir.
Drummond prefere o comum ao formal. A repitação ostensiva e a linguagem comum questionam a poesia tradicional. A poesia pode estar no banal,
no acontecimento mais corriqueiro, mas a sua repurcussão na alma é simbólica. Este é já um dos poemas mais universais do poeta.
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